DIA DAS MÃES

Este, pois, é um dia especial. Tudo bem, fora criado, talvez, por cunho comercial. Contudo, seguramente, leva-nos a refletir, ao menos um pouco, acerca do nosso caminhar.

A sociedade em que nos encontramos inseridos, tem hoje, seus valores invertidos. Por mais que tentemos negar, é fato. O tempo se acha escasso. Praticamente, não se tem tempo para nada.
É! Dura realidade, imposta a nós por nós mesmos.

Há de se convir que corremos de um “lado paro o outro” de “um outro para este”, desordenadamente. O tempo, rapidamente, está a passar. Nós, dele, não estamos tendo nada a aproveitar. Sem contar que ele não para, é implacável. Não podemos dele nos desgarrar.

Olha, por vezes, esquecemo-nos de nós mesmos, pois, nas futilidades nos emoldamos. Nos colocamos a serviço, quase que exclusivamente, da materialidade, deixando de lado, os sentimentos.

Em meio à essa parafernalha toda temos um alguém, ungido por Deus, a nos dar seu incondicional suporte, a nos deleitar com seu caloroso amor. Eis, pois, o seio maternal. É o amor, o carinho, a cumplicidade, a terna proteção. És tu, ó mãe, sustentáculo fiel e primordial à família, pilar e suporte fundamental da sociedade. Dadivada pelo Divino Criador, ó mulher, é em teu seio que a vida é gerada. É em ti, que o novo ser é preparado para “florir”. De mulher à mãe, que tanto nos doa, em troca, visa apenas o bem estar, a felicidade, ... do filho seu.

MAMÃE


És a personificação do sublime sentimento,
a nós dispensado pelo Pai celestial.
Quão belo e magistral,
se configura seu firmamento.

És do seio familiar,
o pomposo fermento.
Não se curva ante a qualquer tormento,
sendo, pois, da família, o grandioso pilar.

És da vida,
prima guardiã.
Coragem de divã,
uma ferrenha atrevida.

Nunca se intimida,
frente aos obstáculos.
Seus são os tentáculos,
que a torna destemida.

Em seu trilho,
não existe temor.
Dispensa, sublimemente, a seu filho,
seu tenro e caloroso amor.













Marcos Castro
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