“SOU A FAVOR DA TRADIÇÃO! EU QUERO O SÃO JOÃO!”


Nesta quinta-feira, 21 de março, ocorreu um importante debate envolvendo diversos membros da sociedade bonfinense, dos mais humildes às pessoas da classe média, autoridades públicas e empresários, acerca da realização do São João de Senhor do Bonfim, neste ano. Isto porque a atual seca tem causado diversos desconfortos com o abastecimento de água da cidade, o que tem provocado algumas reações contrárias à realização da maior festa bonfinense, e porque não dizer, do interior da Bahia.

O MARAVILHA NOTÍCIAS deixa clara para todos os cidadãos bonfinenses a verdadeira situação da água em Senhor do Bonfim. Muito se tem reclamado que o comércio está enfraquecido, que os turistas apenas vêm passar quatro dias gastando a água, o que supostamente prejudicaria os mais carentes, e que, desta forma, não deveria ocorrer o evento junino.

Longe de fortalecer os argumentos contrários à realização do São João de Senhor do Bonfim, estes argumentos só engrandecem o clamor pela realização dos festejos da Capital Baiana do Forró!
Ora, se o comércio encontra-se enfraquecido, a ASCIASB já deixou claro que os dados oficiais são que as vendas durante o curto período do São João são equivalentes às vendas do período do Natal. Logo, se o comércio de Senhor do Bonfim precisa ser aquecido, nada melhor que a manutenção da centenária tradição bonfinense.

Quanto à questão dos turistas, estes só beneficiam a população bonfinense! É por conta do turismo do período junino que eventos privados como o Forró do Sfrega geram mais de 1200 postos de trabalho, que o grupo Kirin Brasil, (antiga Schincariol), patrocinador oficial da festa, aumenta em 60% o número de funcionários, que diversos licoreiros, espadeiros, quituteiros e barraqueiros arrecadam mais dinheiro durante o ano. É pela invasão dos turistas que os proprietários de imóveis os alugam, neste período curtíssimo de 4 a 5 dias, por um valor que não arrecadam durante todo o ano. Portanto, os maiores prejudicados com a não realização dos festejos, seriam os pobres, pois a economia gerada pelo São João provocará distribuição de riqueza e um verdadeiro reaquecimento do comércio bonfinense, o que é benéfico para todos. Já se não houver festejos, nada disso ocorrerá.

E mais! Quanto à questão da água, já é oficial que até a segunda quinzena de abril, mais de dois meses antes da realização da festa, será feita uma transposição de água através de adutoras de água da barragem de Ponto Novo para nossa cidade, informação esta já confirmada pela própria EMBASA.

Portanto, verifica-se que a maior e mais tradicional festa do interior da Bahia jamais deverá ser deixar de ser realizada. Seja pela nossa tradição seja pela movimentação de nossa economia. É tempo de amar Bonfim! Como disse o advogado Gabriel Lacerda, durante a reunião, “Sou a favor da tradição! Eu quero o São João!”.


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