50 DISCENTES DA UNEB FORAM ATENDIDOS NO HDAM COM INTOXICAÇÃO ALIMENTAR

Neste final de semana aconteceu um evento realizado por alunos da UNEB, no município de Senhor do Bonfim, estudantes de várias cidades próximas ao Campi. Com o tema “UNEB FEST”, aproximadamente 600 discentes participavam das comemorações do XVI Congresso dos Estudantes da UNEB, quando um número grande dos participantes apresentou sintomas de intoxicação alimentar, e foram parar no HDAM, com diarréias, vômitos, náuseas, dores abdominais.

Informações que o tumulto tomou conta da unidade hospitalar, que com os problemas que vem passando, chegou a faltar soro, entre outros medicamentos, para o tratamento de pelo menos 50 discentes, os considerados mais graves que foram atendidos, e tratados com auxílios extra-hospitalar, a exemplo de água de coco, para a reidratação dos mesmos.

Os responsáveis pelo fornecimento da alimentação, em contato com o blog Maravilha Notícias informou ter locado um espaço exclusivamente para a preparação das comidas, e que em nenhum momento utilizou comida adormecida, ou seja, preparada em dia anterior ao evento, e que toda alimentação foi feita com as normas, como de costume, e que talvez pelo fato de muitos alunos terem deixado para se alimentarem em horários posteriores ao normal, tenham passado mal.

Em comentários postados nas redes sociais, tais quais Facebook, mostram também o exagero por parte de alguns alunos que possam ter abusado na quantidade, confira o que disse uma participante do evento, “menina comi tanto que não aguentava nem caminhar rsrs” .

Os fatos estarão sendo apurados, para saber ao certo o que provocou tamanha intoxicação alimentar.

Maravilha Notícias



“Intoxicação alimentar por Dr. Dráuzio Varella"


"Intoxicação alimentar, ou gastrintestinal (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos ou por componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e produtos químicos. A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos.
Nas crianças e idosos, a intoxicação alimentar pode ser uma doença grave.

Causas

Na maioria dos casos, a infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar. Os diferentes tipos de Salmonella e o Staphilococus aureus são os mais frequentes agentes da infecção, uma vez que são capazes de viver e multiplicar-se no interior dos intestinos.

A Salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos, especialmente carne, ovos e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados. No caso dos Staphilococus aureus, comumente encontrado na pele das pessoas sem causar danos, a intoxicação é provocada por uma toxina que a bactéria produz e contamina os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio.
Outra causa possível, embora menos comum, de intoxicação alimentar é a infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso.

Sintomas

Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial.
Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.

Diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico é clínico e leva em conta os sintomas da doença. É sempre importante verificar a existência de pessoas próximas com os mesmos sinais da infecção e identificar o tipo de micro-organismo presente no alimento suspeito de contaminação. Exames de laboratório de fezes ajudam a reconhecer o parasita que causou a infecção, um recurso importante para orientar o tratamento medicamentoso.

Prevenção

A prevenção das intoxicações alimentares está diretamente associada ao saneamento básico, aos cuidados no preparo dos alimentos e a medidas básicas de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro.
A grande dificuldade da prevenção é o fato de os alimentos contaminados não apresentarem sinais da presença do micro-organismo. Ao contrário, em geral, sua aparência, gosto e cheiro costumam ser absolutamente normais.

Tratamento

Paciente com intoxicação alimentar deve fazer repouso e ingerir muito líquido. Nos casos de perda maior de líquidos e risco de desidratação, devem ser indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, assim como ministrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa.
O tratamento das infecções alimentares bacterianas inclui o uso de antibióticos específicos.”


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