Programa Vida Melhor entrega primeiros equipamentos a empreendedores informais

Os primeiros equipamentos para fomento de empreendimentos informais, através do programa de inclusão produtiva Vida Melhor, serão entregues hoje (15). A ação, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), beneficiará cerca de 100 mulheres oriundas de comunidades tradicionais de terreiros, que pertencem à Rede Mauanda Bankoma. Elas fabricam artefatos, como roupas, sandálias e tiaras customizadas, bonecas afro, turbantes, colares, presilhas de crochê, miniaturas de orixás e quadros em alto relevo. A entrega acontecerá às 16h, na sede da entidade, localizada na Rua Queira Deus, 78, bairro de Portão, no município de Lauro de Freitas.

O programa visa fomentar empreendimentos individuais e familiares, inclusive de grupos culturalmente diferenciados, que possuam formas próprias de organização social. Nesta ação específica, apóia o fortalecimento de unidades de produção de vestuário e souvenirs em comunidades dos Terreiros da Casa Branca, em Salvador, e São Jorge Filho da Goméia, em Lauro de Freitas, que pertencem à rede cultural de matriz africana Mauanda Bankoma.

Segundo o coordenador do eixo urbano do programa, Ailton Florêncio, cada terreiro receberá máquinas de bordar industrial, galoneira industrial, elastiqueira, respontadeira industrial, máquinas de costura reta e máquinas de costura doméstica. “Estamos buscando proporcionar a estruturação da rede de comercialização de produtos, através da inclusão com equidade e respeitando os princípios e diretrizes da Política de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais”, afirmou Florêncio.

Atividades – O programa Vida Melhor - Urbano, no âmbito dos empreendimentos individuais e familiares, vai apoiar um conjunto das atividades, destacando-se os arranjos produtivos de alimentação, costura, ambulantes, agricultura urbana e catadores. O objetivo é contemplar cerca de 60 mil famílias ou indivíduos nos próximos três anos, estimulando a produção e a comercialização, possibilitando a ampliação da renda e o desenvolvimento social através do trabalho empreendedor, em parceria com outros órgãos, bancos e entidades. Nas chamadas Unidades de Inclusão Socioprodutiva (Unis), os beneficiários do programa contarão com assistência técnica, acesso ao microcrédito e até disponibilidade de insumos. Serão 30 no total, sendo que as cinco primeiras estarão em funcionamento em janeiro de 2012.

ASCOM SEDES
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