Aclasb teceu em arte sua própria história: canto, coral, tributo e poesia


Sem competir, mas sem deixar a desejar heavy metal e gêneros excitantes, a Academia de Letras e Artes de Senhor do Bonfim (Aclasb) fez dupla celebração na noite desta quarta-feira. Num auditório repleto de acadêmicos e convidados, os 20 anos de sua fundação da instituição a Semana da Cultura foram comemorados lado a lado. Não faltaram emoções e agitos, entusiasmos e encantos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Juventude e maturidade se viram em vibrações, diferentes, mas nem tão distante do frêmito do hip hop!

Atividades literárias e musicais necessariamente artísticas mantiveram as cortinas abertas para o tempo pré-natalino. Bonfinenses ilustres no passado recente e patronos de fato das cadeiras da instituição ganharam homenagens póstumas da Aclasb e seus familiares - filhos, consortes, parentes – receberam diplomas remissivos ao prestigio dos homenageados. Entre os representantes dos laureados estavam o desembargador Jéferson Muricy, Pedro Castor Xisto e muitos outros.

Presenças altivas, distintas, togadas ou não, foram à cena do palco e realçaram o melhor da MPB. Existe modéstia mais suntuosa que a reunida na voz e violão de Rogério Moreira? E a brandura insurgente em canto dominante no som delicado de Regina Salgado? Ipi, Ipi urra. Quem foi ao salão da Câmara viu como Paulo Ernesto entra em contrição às canções entoadas (Osvaldo Montenegro?), duas, nacionalíssimas, tal árias da mais pura erudição musical.
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