MUNICIPALIZAÇÃO: A SAÍDA PARA O IMPASSE DO HOSPITAL REGIONAL DOM ANTONIO MONTEIRO

Após uma hora de reunião com o Secretário Jorge Sola, que muito escutou, mas também falou na mesma intensidade, a comitiva bonfinense que se dirigiu a Salvador teve como principal proposta a ser colocada em prática a municipalização do Hospital Regional Dom Antonio
Monteiro.

AS FALAS DA COMITIVA:



Fizeram pronunciamentos, na ordem, o Secretário Carlos Brasileiro, o prefeito Paulo Machado, o Deputado Estadual Adolfo Menezes, o Presidente da Câmara Biro-Biro, o Secretário Francisco Lustiago e o Diretor do Hospital José Lourenço.
Foi exposta a situação crítica da casa de saúde. O Prefeito Paulo Machado falou do
cansaço da intervenção, de uma dívida que se arrasta há anos, passando o município, além dos recursos federais da ordem de R$ 450.000,00 o valor de mais de cem mil reais, contando-se assim os 20.000 reais autorizados pela câmara municipal. “Precisamos rever o conceito de estadualização hospitalar, o Hospital de Juazeiro é de toda a região norte da Bahia, precisamos de um hospital estadual que atenda os 300.000 habitantes do nosso território. O município vem se sacrificando, pedimos ao estado que faça também a sua intervenção, assuma o hospital Dom Antonio Monteiro. Pois a saúde deve ser assumida
no pacto federativo pelas três instâncias e não apenas pelo município”, arrematou o prefeito de Senhor do Bonfim.

A FALA DO SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAUDE:



Iniciou o seu discurso, o secretário Jorge Solla, dizendo que a responsabilidade do hospital era municipal e que ele vinha tentando ajudar há mais de oito anos.
Segundo ele o município deveria investir mais no hospital, mesmo cortando serviços de clínicas e de exames que o governo municipal vem oferecendo. A saída mais viável para o hospital seria a sua municipalização, negociando o município o passivo trabalhista com os
servidores da casa, que precisam manter os seus empregos.
Negociou o secretário Jorge Solla, com o prefeito Paulo Machado o envio de técnicos que fariam um diagnóstico do hospital, e um plano de ação, que permitisse ao município desapropriar e assumir diretamente a administração do HDAM. “Renovaremos os equipamentos, faremos intervenções junto ao Ministério da Saúde para que se aumentem os repasses, daremos apoio ao processo de municipalização, que poderá contar com a experiência de uma oscip”, afirmou o secretário.
O prefeito revelou na ocasião que encaminharia a municipalização mas que o Estado deveria garantir uma ajuda mensal, no mínimo de 200.000 ateais até que se consolide a municipalização.

A COMITIVA:

Fizeram-se presentes à audiência, ocorrida em sala de reuniões da SESAB, o Secretário Carlos Brasileiro, os Deputados estaduais Adolfo Menezes e Roberto Carlos, o prefeito Paulo Machado, o presidente da Câmara Biro-Biro, o secretário de saúde Francisco
Lustiago, o Diretor do Hospital José Lourenço, os vereadores Tavinho, Bel, Carlos de Tijuaçu, Lucia Cerqueira, Gustavo Miranda, Ivan Barbosa, Laércio Muniz, Gerivaldo Sampaio, Ricardo Aquino, o Advogado Pedro Cordeiro, representantes do CDL, Clubes de Serviço, sociedade organizada. A imprensa se fez presente através de Pedro Carvalho (Ascom Sedes), Cléber Vieira (ASCOM – Câmara), Pedro Neto (TBL) e Assessoria de Comunicação do Município (Pedro Castor).
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