Caém – vereadores acusados de mandar matar colega serão transferidos para o presídio de Serrinha


As investigações duraram quatro meses até o desfecho final.

Os vereadores Lourivaldo Anjos dos Santos “Louro de Mô” (PMDB), Ronaldo Oliveira (PTB) e Jonas Pereira de Souza “JP”, (PRP), ex-presidente da Câmara, presos no dia 07 de abril na cidade de Caém, acusados de planejar o assassinato do vereador João Souza Reis (PTB), que ocorreu em 1º de dezembro do ano passado, tiveram o pedido de revogação de prisão indeferido e foi deferido o pedido da autoridade policial autorizando a transferência para o Presídio de Serrinha. Os vereadores tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Luciano Ribeiro.

O vereador foi morto com um tiro na cabeça quando trafegava em uma estrada no município de Capim Grosso. Além dos vereadores, outras três pessoas estão presas acusadas de matar João de Quinho, como era conhecido João Reis, residente no povoado de Piaba, no município de Caém. Também está marcada para o dia 08 de agosto, ás 09h, uma audiência de instrução.

Entenda o caso – De acordo com a Polícia Civil, dois homens receberam R$ 5 mil para matar o vereador João Reis. O crime teria sido motivado por questões políticas e por interesses pessoais dos acusados que disputavam uma fazenda entre as famílias de “João de Quinho” e de um fazendeiro conhecido por “Antônio Candeeiro”.

Com referência a política, os vereadores se envolveram no crime por causa da eleição da escolha da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores. “João de Quinho” era concorrente político direto do vereador Lourivaldo Anjos dos Santos, o Louro de Mor, que tem como base principal o povoado de Piabas. A eleição de “João de Quinho”, para presidência da Câmara de vereadores, teria acirrado ainda mais a disputa entre os dois políticos.

A trama para matar o vereador teria envolvido ainda outros dois legisladores, Ronaldo Alves de Oliveira e Jonas Pereira de Souza, que seriam beneficiados politicamente com a morte do colega. As investigações duraram quatro meses até o desfecho final.

Por: Valdemí de Assis
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