Itiúba: Servidor público se diz revoltado por estar recebendo sem trabalhar

O servidor público da prefeitura de Itiúba, Aroldo Pinto, conhecido nacionalmente por fazer greve de fome em prol da PEC dos vereadores, da lei da ficha limpa e por estar sempre na defesa de causas sociais, diz estar indignado com atitude da prefeita de Itiúba Cecília Petrino(PT), que há muito tempo paga o seu salário e não lhe permite exercer a função de servidor público municipal.

Funcionário efetivo da prefeitura desde 1997, Aroldo Pinto afirma que já protocolou 06(seis) pedidos na prefeitura solicitando que a prefeita lhe designe para sua função, porém a prefeita prefere ficar pagando o seu salário e não lhe permite trabalhar.

Aroldo Pinto diz estar incomodado com a situação “saí com 18 anos Itiúba para trabalhar em São Paulo contra a vontade dos meus pais, por gostar de trabalhar. Antes, aos 07 anos de idade vendia jornal nas ruas de Itiúba. Aos 12 anos fui trabalhar no bazar do Senhor Valdo Pitanga, até completar os 18 anos. Passei 03 anos em São Paulo, onde trabalhei numa empresa alemã, como auxiliar de escritório. De volta a Salvador prestei serviços no Banco do Estado da Bahia – Baneb, aonde cheguei a ser supervisor. Depois do período de três anos retornei para Itiúba, onde fui trabalhar como professor, ajudando a fundar o ginásio do Alto de São Gonçalo. Em 1997 fiz concurso público para exercer um cargo administrativo na Prefeitura de Itiúba, na gestão do então prefeito Netinho. Em 1998 passei em outro concurso da prefeitura, na época era o melhor cargo, Agente Administrativo I. Fui colocado a disposição da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), servi com muito afinco, passei em concurso da Cesta do Povo, após ter sido demitido pelo então prefeito da época de modo ilegal, pois era concursado e efetivo pelo município de Itiúba. Não fiquei parado e logo comecei a trabalhar na Ebal de Itiúba, enquanto aguardava o desenrolar do processo contra o ato daquele prefeito. Fiquei 03 anos servindo a Ebal e depois de ser reintegrado tive que optar e preferi ficar como funcionário municipal. Hoje estou sendo obrigado a passar pelo constrangimento de ficar recebendo sem trabalhar, disse Aroldo.

Receber salário sem trabalhar não é o meu objetivo, continuarei lutando, mas quero mesmo é ganhar o meu pão suado, não sou malandro, a prefeita de Itiúba está pagando o salário desse modo, negando o meu posto de trabalho para tentar me desmoralizar, estou todos os dias cobrando pessoalmente a prefeita Cecilia(PT). Sou diferente dos políticos que vivem a fazer coisas erradas, pois o meu currículo prova isso, disse.

Enquanto a prefeita não Poe Aroldo para trabalhar, vamos torcer para que o mesmo não sofra retaliações por tal declaração e aguardar o desenrolar dos próximos capítulos dessa história.

Portaldenoticias.net
Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE