Creas de Bonfim promoveu I Seminário sobre Medidas Socioeducativas e lançou campanha


Esta semana, representantes de instituições governamentais e não-governamentais que atuam na área da assistência social participaram do I Seminário Territorial do Piemonte Norte do Itapicuru sobre Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. O encontro aconteceu no auditório da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) sob a coordenação do Centro de Referência Especializado da Assistência Social de Senhor do Bonfim (Creas).

“O intuito do encontro foi dotar as organizações de informações para que elas possam lidar melhor com adolescentes em conflito com a Lei, que são encaminhados pelo Creas para prestar serviço a estas mesmas entidades” – explicou a coordenadora do Centro de Referência de Bonfim, Monalisa de Souza.

O seminário – Neste sentido, foi oferecida ao público presente uma série de palestras, ministradas por especialistas das áreas da Psicologia, Direito, Assistência Social e Educação. Com as temáticas: “Adolescente e família”; “Princípios e marco legal do sistema de atendimento socioeducativo”; Perfil social das vítimas de violência sexual de Senhor do Bonfim; “A Justiça e o adolescente em conflito com a Lei”, dentre outras, os participantes puderam socializar e discutir assuntos que serão aplicados em seus trabalhos.

A assistente social Jucielle Alcântara, especialista em saúde pública que abordou o tema: “O cumprimento das medidas socioeducativas em meio aberto e o papel da rede” falou diretamente aos participantes sobre a relevância do encontro. “Vocês não sabem o quanto é importante a presença e a participação de todos. Este é o momento de discutirmos a problemática dos nossos adolescentes e traçarmos estratégias para que eles possam refletir sobre seus atos”.

Mais além – O Programa de Medidas Socioeducativas em Meio-Aberto aplicado pelos Creas da região (Senhor do Bonfim, Pindobaçu, Campo Formoso e Jaguarari) se baseia na realização de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, mas, o objetivo é ir mais além. “As entidades recebem as crianças e os adolescentes e algumas pessoas pensam que eles devem fazer trabalhos de faxina, por exemplo. Não é isso. Temos que dar um trabalho para que eles se sintam úteis e não cometam mais atos infracionais” – comentou a secretária de Assistência Social, Fátima Brasileiro, que entrou em consonância com uma das propostas levantadas no Seminário que se refere ao tratamento que as instituições devem dar aos jovens acolhidos para que estes tenham a chance de restaurarem os erros cometidos.

Campanha de Mobilização – Para fechar o encontro, a organização do Seminário fez o lançamento da Campanha 18 de maio, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento aconteceu no Calçadão e contou com a presença de crianças que participaram de atividades lúdicas. Banners produzidos por estudantes de escolas municipais que abordaram a temática também foram expostos. Além disso, uma equipe da Ação Social fez panfletagem com o propósito de divulgar informações que mobilizem pessoas, instituições e sociedade civil nesta luta.

ASCOM
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