Vai-quem-quer é de quem quiser



A tradição foi mantida em dose dupla. Pela manhã, às 10 horas o Vai-quem-quer desceu dos altos da Maravilha comandado por Toinho (Bloco da Saudade) e os músicos da Bandinha e Cia executaram marchas carnavalescas por longo percurso. Meio dia estavam chegando na Praça Nova do Congresso. Não fizeram pausa em lugar nenhum. Só adiante, após passar ao lado do palco da Antonio Gonçalves, Toinho orientou a patota a voltar em direção ao morro.

Seja o que Deus quiser - O desfile ou passeio ou marcha só teve tempo marcado para sair. O pique quente das marchinhas nos instrumentos de sopro deu o ritmo da caminhada. O roteiro só está verdadeiramente definido na cabeça dos que estão à frente do bando, que também só sabem a direção que devem tomar quando chegam à próxima esquina ou cruzamento. “Aqui ninguém está interessado em saber pra onde vai”. “Se não gostar abandona”. E alguns param mesmo. Mas a adesão é bem maior. No meio do desfile Idinho (Volta do Morro) já não foi encontrado com facilidade por fotógrafos que queriam documentar sua presença no Vai-quem-quer. “Em mais de 40 anos de carnaval este foi o primeiro que minha escola não saiu, mas aqui é Vai-quem-quer, eu estou presente”.

ASCOM
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