Cansanção pode ganhar povoado com 1,2 mil habitantes

Praça central do Povoado de Mari (Foto: Portaldenoticias.net)

A nova divisão territorial dos municípios baianos tem causado muitas expectativas em diversas cidades do estado, em especial nos municípios de Nordestina e Cansanção. De acordo com a nova proposta de divisões territoriais, o povoado de Mari que hoje pertence ao município de Nordestina passaria a pertencer a Cansanção. Mari é uma localidade bastante populosa, com cerca de 1.200 moradores, sua população corresponde a cerca de 10% da população de Nordestina.

Já foi criada uma comissão, e algumas reuniões já foram realizadas na cidade de Nordestina com o objetivo de debater o assunto, porém não houve avanços no debate do tema.

Quem não está muito satisfeito com a possibilidade de pertencer a outro município são os moradores do povoado de Mari, visitamos aquela localidade no final da tarde deste sábado(19) e a maioria absoluta da população não concorda com a idéia de pertencer a Cansanção.

Rua de acesso ao centro do Povoado de Mari

Segundo a professora Dilma, o povo do Mari já está acostumado com Nordestina “tem que ser feito um plesbicito para que possamos decidir a que município queremos pertencer, tenho certeza que se o plesbicito for feito a maioria dos moradores irão preferir Nordestina” disse a professora.
Já um morador que reside na localidade a mais de 40 anos e pediu para não ser identificado, fez duras críticas aos políticos de Cansanção “Cansanção não cuida nem de seus povoados que vivem no abandono vai cuidar do Mari? Quando eu cheguei aqui o Mari pertencia a Queimadas e quero morrer vendo o Mari pertencendo a Nordestina” disse.
Segundo a Comissão de Divisão Territorial, os deputados, governo estadual e prefeituras devem acordar dentro de um prazo de três meses um plano de ação comum de revisão dos limites territoriais e administrativos entre os municípios baianos, sendo que o objetivo é que a revisão seja concluída dentro do prazo de 32 meses conforme estabelece a lei de autoria do deputado João Bonfim.

Por: Gabriel Araújo
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