Ainda em Salvador, onde realizou audiência com o Secretário da Saude Jorge Solla, relativa à Reforma do Hospital Regional, entre outros temas de pauta, sendo acompanhado pelo Deputado Estadual Eleito Carlos Brasileiro e a Secretária de Saude Gorete Brás, o Prefeito Paulo Machado surpreendeu-se com a rejeição pela Câmara Municipal de Senhor do Bonfim, do Projeto de Lei Nº 028/2010 que autorizaria o municipio a celebrar convênios, contratos, acordos, consórcios, ajustes, termos de parceria e/ou outros instrumentos de interesse público, devidamente justificados, nas várias esferas de Governo e bem assim com entidades de direito privado sem fins lucrativos, da natureza filantrópicas, social, esportiva ou cultural, e ainda com empresas públicas,autarquias,fundações,organizações sociais e organizações civil de interesse público.
Para o prefeito Paulo Machado quem sofreu derrota foi o povo de Senhor do Bonfim, que se vê impedido de avançar na saúde, na educação, na assistência social, na cultura e no esporte. “Tenho de interromper as negociações em vista à parceria com a Univasf, que é Fundação, em vista à vinda de novos cursos; não podemos mais assinar contratos, acordos e convênios com a Uneb, que é uma autarquia, o que significa que não poderemos usufruir dos benefícios dos cursos superiores; os estudantes universitários das diversas universidades e faculdades não poderão estagiar mais em escolas municipais; não poderão ser assinados acordos de parceria com o IF Baiano; não poderemos mais assinar contratos de projetos e patrocínios (inclusive para o São João) com as Fundações do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica, do Bradesco e da Petrobras. Quem perdeu com esta decisão da Câmara Municipal?” “No afã de inviabilizar o governo municipal nossa câmara deu um tiro no pé, terminou por inviabilizar o próprio município”, arremata o chefe do Executivo.
Em uma votação de 6 x 3 votaram a favor do projeto de Lei apenas os vereadores Helson de Carvalho (PMDB), Bel (PSB) e Carlos de Tijuaçu (PHS). Seis vereadores votaram contra: Tavinho (PMN), Gustavo Miranda (PC do B), Lúcia Cerqueira (PHS), Ivan Barbosa (PT), Laércio Muniz (PTN) e Gerivaldo Sampaio (PSC).
Paulo Machado