Termina nesta terça-feira (30/11) o período para a vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa, em 20 estados e no Distrito Federal.
No total, mais de 151,8 milhões de cabeças serão imunizadas nos estados de Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.
O Brasil não registra casos de febre aftosa há quase cinco anos. Atualmente, 14 estados (Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins), além do Distrito Federal, são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres da doença com vacinação. O centro-sul do Pará (que engloba 46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas, também compõem esse grupo. O rebanho de Santa Catarina é o único que não precisa mais ser vacinado, por ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.
No Nordeste, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte são considerados de médio risco para a doença, assim como o restante do estado do Pará. Em outubro deste ano, Amazonas e Amapá passaram de risco desconhecido para alto risco de aftosa, juntando-se a Roraima.
O rebanho brasileiro é composto por 203 milhões de bovinos e pouco mais de um milhão de búfalos. Quase 90% desse total estão em áreas consideradas livres de febre aftosa com ou sem vacinação.
Globo Rural