Censo 2010 continua preocupando: centenas de bonfinenses não foram recenseados ainda


Participante de mais uma reunião de avaliação do Censo 2010, ocorrida nesta quarta-feira, às 16 horas, em sala de reuniões da Câmara de Vereadores, o prefeito Paulo Machado e assessores constataram que ainda não foi atingida a estimativa que vinha sendo prevista para o atual censo demográfico.

Conforme relatório do coordenador-geral do Censo de nosso município, Israel Castro, só foram recenseados até o momento 71.284 cidadãos, sendo 55.785 na zona urbana e 15.499 na zona rural. Preocupa o fato de que restam apenas 8% a ser recenseado e a coleta se encerra no próximo dia 30 de outubro. O pior é que foram encontradas 3.909 casas fechadas, vazias ou de uso ocasional, o que pode significar que poderão ficar fora do censo mais de 4.000 pessoas.

OS PREJUIZOS DA OMISSÃO – Caso cidadãos bonfinenses não sejam recenseados, o município perderá sob todos os aspectos, inclusive quanto à sua receita, já que os repasses governamentais se baseiam na população do município. O bonfinense Béu Santiago, recentemente, explicou com maestria a importância de que o censo seja completo: “Encaminhamento de palestras por professores, normalmente, chegam aos pais dos alunos. Faz-se necessário que a população entenda o significado do censo, seus ganhos ou perdas para o município, lembrando que a reparação de um erro, agora, só poderá ser revisto no próximo censo e, no caso, as perdas serão enormes, são verbas para a saúde, educação etc., que, fatalmente, terão seus reflexos na prestação desses serviços para a população. Ou seja, a população tem que estar convicta de que o prejuízo será dela própria, os governantes se sucedem durante o tempo, contudo a perda será sempre da população.”


PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS – Ao final da reunião, o Prefeito Paulo Machado definiu as seguintes providências, a serem encaminhadas com urgência:

1. Continuação de carros à disposição de recenseadores para que se desloquem a tempo e hora às casas que se encontram fechadas;

2. Envolvimento das escolas, dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Endemias na identificação das famílias ainda não recenseadas;

3. Convite ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ao Sindicato Rural, Ongs e Associações para que conscientizem e mobilizem famílias da cidade e da zona rural;

4. Colocação de carro de som em ruas centrais, bairros e distritos;

5. Gravação de uma mensagem para divulgação nas emissoras locais e da região com os seguintes dizeres:

ASCOM
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