Reflexão para Blog: violência /exploração infantil

Embora os altos índices de crimes cometidos, explorações diversas que atingem nossos "tesouros" nossos filhos e famílias, ações que independem de nossa vontade, gostaria de fazer um alerta a todos os responsáveis, principalmente por filhos com idades entre 2 a 14 anos (basicamente a idade escolar fundamental), muitas coisas poderiam ser evitadas se houvesse um maior cuidado e proteção com os nossos filhos. "Há uma linguagem própria e Universal para essa formação que é o Amor."
É inadmissível uma criança ser explorada ou violentada sexualmente e na sua integridade física e emocional por tantos meses ou anos e os país simplesmente ignorarem os fatos, não pretendo culpar ninguém, mas questionar a falta de atenção e cuidados por parte de muitos responsáveis. Nós facilitamos a ação dos malfeitores quando deixamos brechas, deixamos faltar atenção, amor e pão para nossos filhos, há crianças e jovens “se vendendo” por um falso olhar de carinho, um brinquedo ou até mesmo por uma merenda, e até mesmos quando os deixamos reféns de ameaças sem transmitirmos a eles a segurança e confiança necessária.
Omitimos-nos na falta de acompanhamento na educação, orientação, na falta de encaminhamento para a igreja, para catequese e a falta do “pulso firme” no momento necessário.
Vou te dar um exemplo: neste ano de 2010 nossa catequese iniciou com um bom número de crianças matriculadas na paróquia de São José Esposo, porém atualmente a “evasão” perfaz mais de 60% das mesmas crianças participantes, e daí eu pergunto, por onde estarão estas crianças? Quando enviamos recados para os pais participarem de reuniões para acompanharem os filhos, os mesmos não comparecem deixando claro o desinteresse pelos filhos.
Crianças pequenas devem ser orientadas de modo sutil quanto às abordagens e seduções de estranhos, existem linguagens e textos adequados para se utilizar com cada faixa etária sem se enfatizar a questão de erotismo.
Procuro orientar minha filha que ainda irá completar 8 anos com o cuidado de preveni-la de qualquer ação "maldosa" quer seja de mulher,homem ,educador,amigos ou mesmo familiares, digo à ela que ninguém esta autorizado a "tocá-la" intimamente, acariciar seu corpo, beijá-la enfim, oriento que somente a mamãe ou profissional de medicina se necessário e na presença da mamãe pode examiná-la, e que se uma pessoa tentar esta ação ela deverá me comunicar imediatamente pois a mamãe devera protegê-la sempre, e que ela não precisa ter medo ainda que se sinta ameaçada de castigos ou outras coisas. (*A questão da confiança)
Oriento a minha filha que pessoas são levadas a agir assim sempre com o objetivo de prejudicá-la, machucá-la, feri-la sem limites, mesmo que a princípio possa parecer uma brincadeira ou carinho agradável (possível sensação de prazer), que mesmo que ofereça a ela vantagens para ceder ou calar-se, como presentes, doces, brinquedos ela não deve aceita-los de forma alguma, pois suas intenções são maldosas são "pecados" contra Deus, e que estas podem se tornar violentas e agressivas com o tempo, pois em geral estão sobre efeito de "drogas" que as tiram do "juízo perfeito", e que uma pessoa de bem e de Deus não age assim jamais.
Podem parecer um tanto assustadoras minhas palavras, mas que surtem um grande efeito evitando traumas irreparáveis caso minha filha venha a ser vítima de um psicopata destes.

Devemos amar intensamente aos nossos filhos, E é nosso dever diante a Lei de Deus e dos Homens, Independente da sua condição civil, financeira ou classe social, temos de ser extremamente responsáveis pelos nossos filhos. “Quando se tem um porque viver, encontrará sempre o como viver”.
Vale a pena lembrar alguns artigos dos direitos das crianças e adolescentes: É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais.


Obrigada pela atenção de todos!
Gisela Pereira de Jesus (*Mãe)
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