A Volta do Morro desce da Maravilha com 50 bateristas


A “Escola de Samba a Volta do Morro” sempre tentou dar sentido ao que sugere o seu nome completo: uma escola de samba que tem relação com a tradição de morro que se iniciou no Rio de Janeiro. Dizem ser a única que possui registro legal e sede. Idinho (Valdeildo Serafim da Costa) tem 64 anos, está nela desde 1976 e é o líder. Já viajou com a escola para carnavais e micaretas em diversos municípios: Miguel Calmon, Andorinha, Campo Formoso, Jacobina, Antonio Gonçalves… E até na Igara.

Sempre um empreendimento carnavalesco numeroso, a Volta sai este ano com 108 fantasias, incluindo os seis puxadores de cordas. As alas de passistas e veteranos estão garantidas e 15 crianças formarão em grupo. Porta-estandarte (Lili) e mestre sala fazem parte da composição. Desta vez a escola levará para o palanque oficial as cores rosa e branco. Mas estas tonalidades não significam sua marca anual arraigada. Às vezes a indumentária é confeccionada com outros tons.

Liberar a totalidade de seus músicos e instrumentos para o “Vai quem quer” fazer as manhãs da segunda-feira de Carnaval é um costume lançado pela Volta do Morro há 34 anos atrás. Sua bateria já desceu dos Altos arrastando umas três mil pessoas na gandaia do “Vai quem quer” – que sai livre de qualquer regra, sem cordas, com ou sem fantasia e com foliões de qualquer bloco ou escola. “Dá gosto, mas ultimamente diminuiu muito”, lamenta Idinho. Quando no domingo e na terça-feira A Volta do Morro pintar nas ruas, a Rainha da escola estará na frente e “ao seu lado estarei eu”, fala Idinho.

Bateria e instrumentos

A pancadaria é poderosa: 2 “115”; 2 “105”; 4 bombos redondos; 10 surdos; 10 caixas tarôs; 8 repeniques tamborins; 1 repenique; 3 agogôs; 4 chuás; 2 (duas) caçarolas; 3 reco-recos; e uma cuíca.
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