Seminário em Bonfim forma 240 professores em Educação Inclusiva para o direito à diversidade em 44 municípios

O I Seminário de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade cumpriu ontem (5) o seu terceiro dia de atividades com a presença de professores e técnicos em Educação Especial de 44 municípios baianos, além de convidados e observadores de outros estados e regiões.

Aberto com a presença, palavra e empenho do pós-doutor em educação prefeito Paulo Batista Machado, o encontro, vem apresentando palestras e debates dirigidos por educadores especializados em metodologias e recursos direcionados a incluir alunos cegos, surdos e portadores de outras deficiências no processo regular do ensino. Entretanto cumpre, ao mesmo tempo, a função essencial de formar o atual fórum de 240 participantes em Gestores e Professores da Educação Inclusiva.

Temas como o direito à diversidade, deficiência física, visual, baixa audição e síndrome de Down colocaram o nome de doutores, consultores, instituições universitárias prestigiosas e do Ministério da Educação no foco do Centro Cultural Ceciliano de Carvalho. “Não se sabe qual a palestra, painel ou mesa-redonda que prende mais a atenção dos seminaristas” – foi como a psicopedagoga e coordenadora do I Seminário, Eliana Conceição, definiu as atividades. Seu otimismo foi acompanhado pela opinião de Valdênia Viana, especialista em Língua Brasileira de Sinais (Libras) a coordenadora de Educação Inclusiva: “pelo nível de concentração dos seminaristas, espero que o aproveitamento em suas cidades seja o melhor possível”.

Sala de Recursos – E mbora transtornos, distúrbios da deficiência intelectual, preconceitos sociais e falta de acessibilidade sejam mostrados por ângulos novos para muitos participantes, a grande atração do evento está correndo por conta das Salas de Recursos. Diferente das salas do ensino regular, elas são providas de jogos pedagógicos diversificados, atividades contínuas, computadores, adaptações para braile, assistentes e orientadores para necessidades especiais e se constituem no sonho da quase totalidade dos seminaristas visitantes.

Entre os raros municípios baianos, “Senhor do Bonfim [10 Salas de Recursos – cinco na sede e cinco nos distritos], Juazeiro e mais alguns estão bem adiantados”. Sem esse equipamento, “ferramenta prática os planos para fazer a Educação Inclusiva ficariam na teoria”. Há informação de que em 2010 o governo federal, com a contrapartida do estado e municípios implantará as salas nos 147 pólos brasileiros da Educação Inclusiva. Pelo critério de maior atenção à Educação Inclusiva é que Bonfim polariza o atual seminário.

Sanfoneiro – O evento iniciado no dia 3 teve ontem (5) baile junino estilizado em decoração, iguarias e o fole de João Sanfoneiro deficiente visual bonfinense, para gosto dos 120 professores de fora. No arrasta-pé a professores avaliaram o encontro: “Está sendo formador e produtivo, no próximo vou sugerir que cada cidade coloque sua experiência” (Patrícia Galdino, Profª de Libras, de Esplanada); “Aprendi muitos sinais do vocabulário de Libras, enquanto professores daqui interpretavam as palestras” (Profª Danúbia, de Esplanada); Estou radiante, estimulada a apressar a implantar da Educação Inclusiva em minha cidade” (Profª Ana Clei, Pojuca). Amanha, sexta-feira (7), Marcos Conceição, bonfinense, deficiente visual e Secretário de Municipal de Acessibilidade da Prefeitura de Petrolina fará a palestra de encerramento do Seminário.

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